Dúvidas
frequentes

Perguntas e respostas

Há vários estudos mostrando que a Cirurgia bariátrica é eficiente com imc acima de 30. No brasil, resumindo a legislação :

IMC > 40 – Todos

IMC > 35 kg/m² e com alguma doença além da obesidade

IMC – 30 kg/m² e 34,9 kg/m² – com “diabetes grave”

fonte :RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172/2015

Diabete tipo 2, , apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doenças cardiovasculares (doença arterial coronariana, infarto de miorcárdio (IM), angina, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), acidente vascular cerebral, hipertensão, fibrilação atrial, cardiomiopatia dilatada, cor pulmonale), síndrome de hipoventilação, asma grave não controlada, osteoartroses, hérnias discais, refluxo gastroesofageano com indicação cirúrgica, colecistopatia calculosa, pancreatites agudas de repetição, esteatose hepática, incontinência urinária de esforço na mulher, infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas e doença hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática (pseudo tumor cerebral ), estigmatização social e depressão

fonte : RESOLUÇÃO CFM Nº 2.131/2015

O IMC é um cálculo antropométrico do peso em quilogramas [kg] dividido pela altura em metros quadrados. Apesar de ser simplista,atualmente fornece a medida mais útil de sobrepeso e obesidade.
Idade mínima de 16 anos e não há idade máxima. A idade por si só não deve ser uma contraindicação absoluta para cirurgia bariátrica. As indicações devem ser cuidadosamente avaliadas e discutidas com os pacientes

Exames de sangue, cardiológicos (ECOCARDIOGRAMA, MAPA E TESTE ERGOMÉTRICO), ULTRASSOM, RAIO X DE TÓRAX, ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA ESPIROMETRIA, Consultas com NUTRICIONISTA, PSICÓLOGO, CARDIOLOGISTA, ENDOCRINOLOGISTA e PNEUMOLOGISTA.

Uma dúvida frequente no meu consultório é sobre qual a melhor técnica. Respondo sempre: depende do paciente. Faço um aconselhamento honesto e sincero sobre as características de cada técnica. Levo em consideração o grau da obesidade, doenças prévias, história familiar e, claro, a vontade do paciente. Além disso, através dos exames pré-operatórios posso identificar alguma contra-indicação específica a uma das técnicas. Então, na hora de fazer o procedimento bariátrico, é importante escolher uma equipe que seja capaz de realizar qualquer uma das técnicas citadas, e que leve em consideração, quando possível, a vontade do paciente. Afinal, você é dono do seu corpo e deve sempre ser ouvido.

A obesidade é uma doença crônica e progressiva evoluindo, quando não controlada adequadamente, para comorbidade mais graves. 

As doenças crônicas não transmissíveis como a obesidade e,o diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias são responsáveis por mais da metade das mortes na população entre 30 a 69 anos.

Vai depender do imc.

O tratamento do sobrepeso e principalmente da obesidade é bem complexo. Existem várias questões que contribuem para a permanência dela, que envolvem aspectos fisiológicos, psicológicos, sedentarismo, principalmente tendência genética, entre outros.

Lembre-se que obesidade é uma doença e precisa ser tratada. É importante avaliar as particularidades de cada paciente para se chegar a um tratamento efetivo e adequado para cada caso. Por isso, busque informações e um atendimento médico especializado.

A Cirurgia Bariátrica evoluiu drasticamente nos últimos 50 anos, com refinamento da técnica e desenvolvimento de abordagem minimamente invasiva.⠀

Importante destacar que o procedimento melhora ou controla cerca de 30 doenças relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e apneia do sono, segundo estudos realizados nos últimos dez anos.

Agora, permanecer com sobrepeso ou obesidade NÃO É SEGURO. Estudos que comparam a segurança de fazer a cirurgia bariátrica (quando bem indicada) e as consequências de permanecer sem o procedimento (ou outro tratamento eficaz) mostram que, ao longo do tempo, é MAIS SEGURO operar do que continuar com obesidade

O paciente pode esperar recuperar algum peso ao longo do tempo, geralmente começando no segundo ano do pós-operatório. Porém, apenas uma pequena parte recupera seu peso do pré-operatório (ocorrendo em 3,3% dos pacientes com Bypass e 12,5% no Sleeve no seguimento em 5 anos )
Qualquer emagrecimento rápido, seja cirúrgico ou não, predispõe aos cálculos biliares( na vesícula). A ocorrência da colelitíase, doença popularmente conhecida como pedra na vesícula, é de 25% a 38% após cirurgia bariátrica

Gráfico

Há um mito sobre o aumento de casos de depressão em pacientes submetidos a cirurgia bariátrica.

Um estudo recente mostrou que a cirurgia bariátrica foi associada a diminuições pós-operatórias na prevalência de depressão.

FONTE :Jakobsen GS, Småstuen MC, Sandbu R, Nordstrand N, Hofsø D, Lindberg M, et al. Association of bariatric surgery vs medical obesity treatment with long-term medical complications and obesity-related comorbidities. JAMA – J Am Med Assoc. 2018;319(3):291–301.

Sem dúvida é recomendada uma perda de peso antes da cirurgia.

Porém, a cirurgia é o tratamento para a obesidade, então tudo que puder atrasar esse tratamento deve ser criteriosamente avaliado.

A obesidade aumenta o risco de complicações na gravidez, bem como, dificuldades para engravidar. Com isso, há uma maior chance do desenvolvimento de hipertensão arterial, de diabetes gestacional, de pré-eclâmpsia, entre outras complicações.

Para quem deseja ou já fez a cirurgia bariátrica e planeja engravidar, uma boa notícia: a gravidez após a cirurgia para perda de peso torna-se mais segura e com melhores resultados que na gravidez de uma mulher ainda obesa

A recomendação é que a gestação aconteça pelos menos 12 meses após a cirurgia, devido a possibilidade de deficiência nutricional durante o período de perda de peso. Importante sempre manter o acompanhamento médico.
Atualmente, a maioria desses procedimentos é realizada através de minúsculas incisões, com pinças especiais, grampeadores inteligentes, bisturis ultrassônicos e outras tecnologias que chegaram para aumentar a segurança, o conforto e a efetividade do tratamento da obesidade
Em média, menos de 24 horas de internamento hospitalar